A primeira reunião do Comitê de Qualidade da Indústria organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi realizada na última semana e o SIAMFESP foi representado pelo diretor executivo, Celso Davi Rodrigues e o gestor do ABNT/CB-248 e assessor técnico, Roney Honda Margutti.
O encontro ocorreu na sede da Confederação, em Brasília e contou com representantes da FIESP e demais Federações da Indústria, com a coordenação da CNI e conduzido por Maria Carolina Correia Marques, gerente de estratégia e competitividade.
Na primeira parte da reunião, o diretor de avaliação da conformidade do Inmetro (DCONF), Oswaldo Alves Ferreira Junior, e o diretor de metrologia legal do Inmetro (DIMEL), Antônio Lourenço Pancieri, apresentaram as suas visões sobre os planos para os próximos anos e ambos destacaram que serão necessários ajustes significativos na estrutura do Inmetro e na forma de trabalhar.
Principais informações trazidas por eles:
- Houve uma consolidação regulatória realizada no governo passado que fez com que a DCONF passasse de 609 normativos para 173, uma redução de 70%, realizada em seis meses. Como o Ministério da Economia, à época, demandou essa velocidade, alguns problemas foram identificados no trabalho executado. O foco acabou sendo na quantidade de redução e não na qualidade;
- Dificuldade em relação à avaliação de risco, que hoje apresenta distorções;
- O diretor do DCONF disse que o trabalho realizado para a construção do Modelo Regulatório INMETRO não será descartado, mas aperfeiçoado;
- Pancieri comentou que os setores clamam por vigilância de mercado, mas que uma vigilância executada de forma equivocada pode prejudicar o desenvolvimento de setores produtivos;
- Afirmou que é necessário uma atualizaçao, pois atualmente a indústria possui muito mais tecnologia que os centros do Inmetro;
- Uma sugestão apresentada foi incluir selos nos produtos (Qr code), como forma do consumidor verificar se está comprando produto original, tema esse apresentado pelo SIAMFESP.
Ao final da reunião foi trazida a preocupação com o Plano de Ação Climática da ABNT e os impactos que pode trazer para a indústria. O plano foi apresentado de manhã, durante o Seminário por Nelson Al Assal, diretor de normalização da ABNT.
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