Índices de alta entre os setores variam de 4% a 26,9%
Vários mercados têm enfrentado problema de demanda em função da pandemia. Com a retomada da produção, o consumo de algumas matérias-primas aumentou significativamente. No entanto, a queda na produção gerada pela pandemia, criou um gargalo que vem inflacionando os preços.
Outro fator que impactou os preços foi o aumento do dólar. No início do ano a moeda americana estava cotada a R$ 4 e hoje está sendo negociada a R$ 5,60, um aumento de 40%. Segundo a LME (London Metal Exchange), centro mundial para o comércio de metais industriais, de abril a setembro de 2020, o cobre teve elevação de 38,5%, subindo de U$/t 4.772,00 para U$/t 6.610,00. Enquanto o alumínio elevou 18,7%, indo de U$/t 1.463,50 para U$/t 1.737,00, no mesmo período. No caso do níquel (aço inoxidável) o aumento foi de 28,2% indo de U$/t 11220,00 para U$/t 14385,00.
Entre os setores que mais utilizam o alumínio no Brasil, o de eletricidade registrou a maior alta (26,9%) no ano passado. Em seguida, ficaram embalagens (8,2%), transportes (4,5%), construção civil (4%) e bens de consumo (4,1%).
Na indústria de transformados, o Anuário da ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) aponta que a produção também manteve a alta iniciada em 2017, com crescimento de 6% em 2019, e volume de 1, 422 milhão de t. O segmento de chapas, que representa quase metade do mercado total de alumínio, variou positivamente em 11,5% no período, impulsionado principalmente pelas latinhas
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