O grupo de estudo tributário do SIAMFESP realizou palestra para seus associados a fim de informar e tirar dúvidas sobre o Bloco K.
Gestores, empreendedores, advogados e colaboradores assistiram a palestra de Vicente Sevilha, mestre em gestão da qualidade.Abrindo os trabalhos o assessor trabalhista e tributário do SIAMFESP, Celso Daví Rodrigues falou sobre o trabalho do Grupo Tributário e da importância dos associados participarem. Destacou a complexidade do Bloco K, que desde o início do ano, se tornou uma exigência para a maioria das empresas do país, gerando muitas dúvidas.
O Bloco K é uma versão digital do Livro de Controle de Produção e Estoque, sendo assim, une de forma prática e moderna todas as informações que futuramente farão parte do SPED Fiscal. Trata-se de uma medida da Receita Federal para reduzir ou até mesmo acabar com a sonegação, que viola a lei e todos os procedimentos fiscais.
Vicente Sevilha explica que a obrigatoriedade do bloco K acontece de forma escalonada, sendo que empresas que faturam mais de 300 milhões por ano, desde 2017 têm obrigações do bloco para entregar. O calendário escalonado vai até 2022, mas Sevilha alerta: "É um calendário longo, mas que pode enganar alguém imaginando que te dá muito tempo. Ele é longo, porque a obrigação é complexa e cheia de detalhes que precisam de tempo."
O atraso na entrega do Bloco K ou a identificação de falhas no processo tributário de uma empresa pode gerar multas que começam em R$500, e são majoradas dependendo do tamanho do estoque. Créditos indevidos, IPI não pago e outros erros no processo fiscal estão sujeitos a multas indiretas. "Isso deve ser visto com cuidado", reitera Vicente.
Para o público, a explicação e o esclarecimento de dúvidas veio em boa hora. "Além de Bloco K, a palestra tratou sobre dúvidas quanto a classificação de itens como uma parte tributária. Agregou bastante e foi bem elucidativo", conta Eric Denny, do grupo Astra. Em sua primeira visita ao sindicato, o supervisor de custos afirma que a palestra superou suas expectativas. O mesmo aconteceu com Mariane Lemos, da Aquileia. Também em sua primeira visita ao Sindicato, lamentou por não trazer os colaboradores do TI para a palestra: "Para eles ia agregar muito. A gente pode trazer evolução para a nossa empresa."
Fonte: AZM Comunicação
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