O SIAMFESP promoveu no último dia 8 de outubro reunião do Comitê de Recursos Humanos (CRHIS).
Na pauta, fechamento das negociações coletivas com a FEM-CUT, CONLUTAS e INTERSINDICAL; formação da contrapartida a ser apresentada para a Força Sindical, no caso das empresas com data-base em novembro; apresentação do primeiro fechamento da Pesquisa Salarial e apresentação sobre Jurimetria, Análise Preditiva e as Relações de Trabalho.
O diretor Executivo do SIAMFESP, Celso Daví Rodrigues iniciou os trabalhos alertando aos presentes para que tenham cuidado com mensagens enviadas em grupos de WhatsApp, pois se o empregado estiver à disposição da empresa, fora de seu expediente de trabalho, para receber e responder as mensagens, pode-se configurar “prontidão” ou hora extra.
Rodrigues explicou como está o andamento de cada uma das negociações, lembrando que no caso da FEM-CUT, o SIAMFESP assinou por um ano, enquanto os demais Sindicatos fecharam por dois anos. Em função disto, ficou difícil discutir as cláusulas da Convenção, estando em questão apenas as cláusulas econômicas.
Dentre os pontos ainda sem acordo, o pedido de arredondamento dos Trabalhadores para 4%, enquanto as empresas consideram arredondamento o percentual de 3,30%. O diretor do Sindicato ressaltou que as empresas não devem fazer antecipações, pois esta prática acabou gerando problemas na Convenção passada.
Na INTERSINDICAL, não houve negociação no ano passado. Esse ano eles aceitam negociar e ficaram de levar as propostas para a base, sendo que solicitam correção salarial de 6,00%.
Na Força Sindical o processo de dissídio está bem adiantado. “Estamos avaliando a melhor conduta a ser adotada no Tribunal para que o mesmo siga a julgamento”. Rodrigues disse que o Sindicato de Trabalhadores tem proposto a alguns sindicatos patronais renovar a Convenção atual, no entanto, estão sugerindo mudar o título da contribuição para ações sócias sindicais com o pagamento de um seguro, que pode vir a ser ainda mais custoso do que a taxa atual.
Rodrigues ressaltou que todos devem orientar os colaboradores sobre a prática do Sindicato dos Trabalhadores de pegar assinaturas para depois comprovar a realização de Assembleia autorizando a cobrança da contribuição sindical. Essa prática foi denunciada por dois associados até o momento.
Terminada a parte das Convenções, o diretor Comercial da Organiza falou sobre a flexibilização da Portaria 1510, sobre o registro do ponto. Ele explicou como funciona sua ferramenta, que permite controlar e fazer a gestão do ponto.
Encerrando a reunião, o representante do Grupo Arfago, Danilo Dantas, explicou aos presentes o que é Jurimetria (uma estatística aplicada ao direito, que tem sido utilizada para prever resultados). Segundo ele, no entanto, a jurimetria precisa ter resultado financeiro, e destacou alguns desafios do mercado, como, o baixo aproveitamento das informações produzidas no Jurídico/RH pela alta gestão da empresa.
Dantas também explicou a Análise Preditiva, que permite entender o que aconteceu e o que vai acontecer no futuro, permitindo trabalhar para que o passivo oculto não se perpetue.
Ao final Celso Davi informou que saíram os índices do FAP RAT para 2020, lembrando que a Fiesp possui um serviço que faz a gestão dos índices e pode reduzir em muito os custos pagos pelas empresas. Comentou ainda que está à disposição das empresas um Manual para Contestação do FAP RAT e pode ser acessado através da página do SIAMFESP (https://www.siamfesp.org.br/servicos-siamfesp/download-gratuito/349-cartilha-fap-rat-manual-pratico-para-contestacao).
Fonte: AZM Comunicação
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