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Estamos falando de uma redução de 5,71% para 5,62%. Esta é a 16ª queda consecutiva na expectativa dos investidores para a inflação. Teto da meta é de 5%, e BC já informou haver 93% de chance de estouro.

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Os economistas do mercado financeiro reduziram de 5,71% para 5,62% a estimativa de inflação para este ano. Esta foi a 16ª queda seguida da estimativa para a inflação de 2022.

A informação consta do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento.

A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. O Banco Central vê chance grande de estouro da meta em 2022, assim como aconteceu no ano passado.

Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos.

Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 recuou de 5% para 4,97%.

O mercado financeiro elevou de 2,70% para 2,71% a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.

Já para 2023, a previsão de crescimento avançou de 0,54% para 0,59%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Ao sancionar a lei que prevê as diretrizes do orçamento de 2023, o governo informou que a previsão é o PIB crescer 2,5% no ano que vem.