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Uma pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção mostrou que as novas contratações no setor registraram os melhores desempenhos dos últimos 10 anos.

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Considerando o período de janeiro a setembro de cada ano, ou seja, os 3 primeiros trimestres, 2022 tem o melhor registro de novas contratações com carteira assinada na Construção Civil desde 2011. De janeiro a setembro deste ano, o segmento gerou um saldo positivo de 283.566 novas vagas com carteira assinada, conforme os dados mais recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho. Em 2011, foram mais de 293 mil novas admissões durante o período. 

A pesquisa, que considera desde os primeiros meses da pandemia até o último trimestre deste ano, mostra que há mais de dois anos a Construção Civil vêm registrando resultados positivos na geração de vagas formais.

Entre julho de 2020 e setembro de 2022, o setor gerou pouco mais de 665 mil novas vagas com carteira assinada. No período, a área de Construção de Edifícios foi a que mais empregos gerou: em torno de 265 mil. Em seguida, aparece o segmento de Obras de Infraestrutura, com 243 mil. E, para fechar, o setor de Serviços Especializados para Construção - que engloba atividades relacionadas à demolição e preparação do terreno, entre outros, criou mais de 156 mil novos empregos.

O levantamento mostra ainda que o Sudeste e o Nordeste foram as regiões que mais geraram oportunidades de contratações na Construção Civil, nos primeiros nove meses deste ano.

Ainda segundo a pesquisa da Câmara, realizada em parceria com o  Senai, os fatores que contribuíram para o segundo ano de forte crescimento da Construção Civil foram a demanda consistente do mercado nos últimos 2 anos, mudanças nas regras e condições de financiamento do Programa Casa Verde e Amarela, o patamar elevado do crédito imobiliário e a desaceleração da inflação. 

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção elevou agora, em novembro, de 3,5% para 6% a projeção de crescimento do setor em 2022. Esse aumento percentual deve representar também um incremento no número de vagas formais para o último trimestre do ano. Em setembro passado o setor superou o patamar de 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada.