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Lojas de construção civil estarão fora da quarentena em São Paulo

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O setor da construção civil ganhou um “respiro” na última sexta-feira, dia 27, com a flexibilização da quarentena. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, após decisão do Comitê Administrativo Extraordinário Covid-19, que atendeu pleito formulado pela ANAMACO/FECOMAC/ACOMAC, SINCOMAVI, Cia. Leroy Merlin entre outras.

A partir de agora os estabelecimentos comerciais que fazem parte da cadeia da construção, estão liberados para seu funcionamento, entretanto, desde que, no interior de suas lojas não se faça consumo local em restaurantes, lanchonetes e bares instalados. Recomenda-se ainda o atendimento às normas sanitárias ao combate e prevenção ao COVID-19. Entendimento dado pelo Comitê Administrativo Extraordinário Covid-19 (vide aqui!) .

Para o superintendente da Anamaco, Waldir Abreu, o governador, João Dória, entende que o setor tem que abastecer as obras de hospitais, clínicas e tudo mais, no entanto, esse abastecimento nem sempre é feito pelas lojas. “São feitos pela indústria e pelas distribuidoras”.

No caso das lojas, que é o assunto da Anamaco, estas não estão atendendo ao público, mas estão prontas para operar pelo teleatendimento. Ele ressalta que nem todas estão aptas a trabalhar assim, e o grande problema é que em função das determinações do Ministério da Saúde, as pessoas não estão saindo de casa, as que saem são em número muito pequeno. “Esse montante, mais o que vendem por telefone é insuficiente diante de uma situação em que as lojas estavam se preparando para retomar as vendas, após o fim do Carnaval.”

Ele lembra que o período melhor de vendas costuma ser o segundo semestre e que as vendas que estão acontecendo estão menores que as do mesmo período do ano passado. “A situação ainda não é boa. O que é bom é uma sinalização de que está tudo parado, mas que isso não vai longe. Mais uma semana, 15 dias, alguma coisa vai mudar e vai voltar ao ritmo normal, ainda que com todos os cuidados que estão sendo noticiados.”

Finalizando ele diz que uma situação muito ruim começa a ficar melhor, mostrar uma perspectiva de que em pouco tempo as coisas vão voltar ao normal e voltar a vender. “A importância da loja de material para construção está no fato de que toda obra de manutenção depende de material para construção.”

Nelson Romani, da Big Lu, acredita que para a economia nacional pode ser uma ajuda. Ele ressalta que a indústria de metais sanitários está parada. “O comércio não abre, a gente não vende e não tem o que fazer. Deve melhorar, mas para a saúde não sei qual o resultado disso.”

Para Romani, a situação é muito nova e o governo Federal fala uma coisa, enquanto o Estadual fala outra, e a população fica sem saber o que fazer. “Vai ajudar a economia, a indústria vai poder voltar a trabalhar, mesmo que em período menor, então temos que aguardar.”

Oswaldo Arouca disse ver a liberação como uma ótima medida para a retomada da economia. “Acreditamos que esta recuperação será de forma lenta devido ao pânico causado nos consumidores que hoje têm medo de sair de suas casas.”

Quanto ao discurso do governador de dizer que as indústrias têm que continuar produzindo, ele afirma que não é suficiente. “Não adianta, pois sem a distribuição e consumo elas não conseguirão se manter por muito tempo, isto é uma realidade.”

Arouca finalizou dizendo que o Brasil tem tamanho continental e uma flexibilização de quarentena deverá ser aplicada para “assim começarmos os trabalhos novamente, sempre respeitando as pessoas dos grupos de risco, estes sim deverão permanecer isolados por mais tempo.”

Celso Daví Rodrigues, diretor Executivo do SIAMFESP, entende que essa atitude será um grande impulsionador para a retomada da economia, uma vez que o setor da construção é o terceiro maior segmento do varejo em número de empresas, contando, aproximadamente com 140 mil lojas de pequeno porte, além dos “home centers”. Desse montante, cerca de 34% estão sediadas em São Paulo.

Rodrigues, comenta que as Indústrias do setor representadas pelo SIAMFESP têm observado as orientações da OMS e Ministério da Saúde no combate ao COVID-19 preservando a saúde de seus trabalhadores. Cumprem, inclusive, as Recomendações da OIT na manutenção dos postos de trabalho e preservação de salários e condições dignas de trabalho.

O Executivo finaliza convidando o leitor a acompanhar as principais medidas que vem sendo adotadas contra a crise do COVID-19, acessando a página do SIAMFESP  - Clique Aqui!

Fonte: AZM Comunicação